sexta-feira, 16 de outubro de 2009

MINHA ANALISE OBJETIVA DA REALIDADE HONDURENHA VERSUS A ANALISE IDEOLÓGICA DE LULA A FAVOR DE ZELAYA.

Lula ideologicamente analisou:
“Veja o que aconteceu agora com Honduras. O que a OEA fez até agora? Fez as reuniões, tomou as decisões, simplesmente o golpista [Roberto Micheletti] não atendeu nada..."

- Eu objetivamente analisando: Observo que, Lula quer muito enfatizar o termo "golpista", e pergunto: o que é preconceito? pra mim é fazer juízo ou julgamento, tendo opinião formada sem levar em conta os fatos que o contestam.

A opinião de Lula referente a Zelaya é o oposto da minha. E por que? Eu vejo como quem de bom senso, que Zelaya, quis fazer o que a legislação em vigor, a constituição de honduras proibe.

Zelaya, quis, e é notório, pra esticar mandato: rasgar, pisar, passar por cima daquela que é a carta maior de um país. E por isso foi legalmente tirado do poder. Porque é assim que funciona a norma jurídica que cria para o estado o direito de punir abstrato, inclusive para o presidente da república. Ex: se você é um cidadão, você está em pleno deleite de seus direitos civis e políticos até que você não cometa o fato descrito nessa norma incriminadora. Com intento muito provável de ir facilitando manobras que o eternizasse no poder, Zelaya realizou a infração constitucional para desagrado e desconforto de vida e alma da maioria dos hondurenhos.

Assim sendo, pra encurtar os fatos e já sendo coerente no raciocínio, creio que se Lula está, sem analizar objetivamente a situação, irredutivel e incondicionalmente tomando partido a favor de Zelaya, que demonstra, tendo acentuado apoio de Chaves, querer o mesmo poder perpetuo que quer o caudilho venezuelano, Lula sem sobra de dúvida, imagina, almeja, e sonha pelo menos 30 anos ininterruptos de poder para sí pela sua frente, ou seja, até que a morte ou a doença me separe ou me afaste. A exemplo do líder comunista cubano. Toda essa sede em se perpetuar, é tristeza e sufocamento da esperança de quem partilha do direito e do sonho que a ALTERNÂNCIA DE PODER proporciona à qualquer pessoa a oportunidade magnífica e as vezes enlouquecedora por ocupar o cargo público número um do País.

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